A palavra alienação surgiu do
Latim “alienus”, que significa “de fora”, “pertencente a outro”.
Já faz algum tempo que esta expressão é utilizada para caracterizar a falta de
informação e conhecimento que faz com que as pessoas não tenham opinião
própria. Os primeiros a apontar este comportamento foram os filósofos Karl Marx
e Friedrich Engels sua teoria é usada até hoje.
Há vários tipos de alienação, a
alienação econômica causada pela divisão do trabalho, alienação parental onde
os pais influenciam os filhos contra o ex-cônjuge geralmente, alienação de bens
associada a compras parceladas a longo prazo, alienação social ,intelectual e
cultural que são muito semelhantes porém, na primeira o indivíduo tem acesso a
informação e conhecimento mas não os busca; na segunda o indivíduo pensa que já
sabe o suficiente e se acomoda e na última o indivíduo recebe informações
alteradas muitas vezes e acaba formando uma opinião inexata.
Neste último tipo ou seja, na alienação
cultural a grande responsável muitas vezes é a mídia em todas as suas formas
(televisão,rádio,jornal). Pois muitas vezes quem controla a mídia de um país
são os mesmo que detêm a riqueza da nação e utilizam a mídia para alterar a
opinião pública a seu favor ou a favor de seus negócios. O ideal para a
população burlar a alienação seria exercitar analisar a informação recebida
antes de aceita-la como verdade.
Este é o modo de pensar que permite apreender
em conjunto o texto e o contexto, o ser e seu meio ambiente, o local e o global,
o multidimensional, em suma, o complexo, isto é, as condições do comportamento
humano. Permite-nos compreender igualmente as condições objetivas e subjetivas.
(MORIN EDGAR,1921, p.100).
Ou seja para não ser alienado deve-se destrinchar toda a informação
e conhecimento fornecido, e a partir disto formar uma opinião enraizada em
fatos e teorias porém não individualizada ou seja não considerando que exista
apenas um “dono da razão” e sim diferentes razões.
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